Quero gritar,
hoje quero correr,
quero cair, depois levantar,
hoje sei o que vou ser.
Vou ser tudo,
vou ser nada,
ser aquele vagabundo
que dorme na rua calada.
Mais que sobreviver,
quero ser mais alguém,
ao esquecer de viver,
passamos a ser ninguém.
Então fico aqui parado,
ser algo no teu colo,
aconchegado, deitado,
vejo o pôr-do-sol.