Queria poder transcrever nas moléculas do seu corpo o meu cósmico alucino em gozo!
Sentir na palma da mão, inebriado do infindo prazer, na taça, nos montes seios, um pouco de vinho..., e revivendo.
Transcender em suas entranhas com a ponta da língua umedecida do rico licor, e observando a cada arrepio de suas fibras lisas e vivas.
Na sua pele, que é o papel mais fino que qualquer pergaminho, deixar minha marca registrada, escrita, dita, feita, declaradas, porque papel com palavras não pronunciadas, não adoçam o paladar.
E extravasar! Extravasar! Depois pedir que o tempo me contemple, e pare, pare um só momento, momento para reviver!
Reviver meu pergaminho vivo.
Pergaminho vivo que é você!
Pergaminho vivo
Data de publicação:
Quarta-feira, 8 Março, 2006 - 04:02
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