Numa lareira com lenha gemendo de dor pelo fogo que a devora,
Num tapete dois copos de vinho e nossos corpos desnudos, suados pelo calor que ela nos dá,
Falamos entrelaçados do amor que acabámos de fazer,
Do prazer intenso que dividimos,
Que sentimos.
Ainda ofegantes dos intensos e largos momentos que vivemos,
Saboreamos o sumo de Baco que resta nos copos esquecidos.
Nossas veias fervem ao sorver esse néctar,
Nossa conversa fica confusa pelo tesão que começamos a sentir,
E de novo nos entregamos ao prazer intenso que haviamos sentido.