Não sou quem pensas amor...
Não sou doce
nem rosa em flor...
Sou serpente;
corrente,
veneno sem sabor...
Não me entrego,
não me dou;
não me renego,
não sou tua não senhor!
E se buscas concunbina
encontrarás teu dissabor.
Não sentes o alento
na minha voz ao vento?
É sopro vivo,
calor;
furacão desmedido
que te enleva em pudor.
Mas se me igualas, vencedor;
sem querer
e sem perder.
Vem e corre veloz,
talvez ainda possas sobreviver.
Lídia de Sousa 24-03-06