Nada de bom tiro da minha estadia
Em teu ser, no meu fascinio.
Porque falhei em te convencer
O que p'ra mim era certeza,
Mas para ti nada mais que meu designio.
Perdi todo um novo ser,
Que tinha regozijo em viver
E sonhava por acordar mais um dia
Sabendo que te encontraria
No mesmo local de sempre sem sofrer.
Por entre muitos fossos já perdidos
De pecados e sofrimentos nunca esquecidos,
Tu eras como um buraco de abrigo
Onde me davas prazeres que nunca tinha tido
E me ensinavas de novo como é ser humano.
Agora, agora sofro
Atravesso desertos ardentes de paixão
Que me dizes terem de acabar.
Até parece coisa do meu passado.
Parece, então, que é aqui que vou findar.