MONITORAÇÃO
(Paulo Gondim)
06.07.2000
Não me diga o que eu posso ou não
É o meu viver
Medido pela solidão
Esculpido no sofrer
Alimentado pela paixão
E o sonho se perde
Na loucura dos meus pensamentos
Vejo a morte
Fujo da vida
No canto triste desse meu lamento
Não me diga o que eu quero ou não
É o meu sonhar
Nascido da dor
Dessa cega crença
Que da tua ausência
Não vou me livrar
E sem rumo certo
Vai meu caminhar assim
Trilhado na tristeza
Cercado de incerteza
Pois sei que meu calvário
Nunca terá fim
Não me diga o que eu sinto ou não
Não me faça preso de sua vontade
Não me tire a força de minhas palavras
Amargas, frias
Sem fantasias
São apenas ecos de sua saudade
Comentários
Comentário
O que seríamos de nós sem uma monitoração?
E sem rumo certo
Vai meu caminhar assim
Trilhado na tristeza
Cercado de incerteza
Pois sei que meu calvário
Nunca terá fim
Achei lindo este trecho.
Valeu Poeta!
Marta Peres
Oi, Marta!
Obrigado pelo simpático comentário!
Que bom que você gostou!
Paulo Gondim
Paulo Gondim