Lágrimas de outono
(Rodrigo Stenio – 29/07/2010)
Cada lágrima que rola, me arranca um pedaço, me fere e desconsola...
O tempo passou e as feridas ficaram ainda mais vivas;
Cada lágrima que molha, me cava um espaço, me insere e esfola...
O momento secou e as salivas esperam ainda mais viças.
O sol nasce para todos, mas as sombras me perseguem a luz do dia;
Os nós me atam com um tolo, e eu me lembro do que eu não faria;
Onde o vento faz curva, eu esqueci todas as minhas vaidades;
Como as nuvens fazem chuva, eu adormeci com minhas saudades.
Não vou mais acordar pra sorrir de novo;
Espero o outono pra secar com as folhas;
Não sou mais de esperar pra sentir o novo;
Espero o outono pra secar com as folhas.
Cada lágrima que rola, me arranca um pedaço, me fere e desconsola...
O tempo passou e as feridas ficaram ainda mais vivas;
Cada lágrima que molha, me cava um espaço, me insere e esfola...
O momento secou e as salivas esperam ainda mais viças.
Não vou mais acordar pra sorrir de novo;
Espero o outono pra secar com as folhas;
Não sou mais de esperar pra sentir o novo;
Espero o outono pra secar com as folhas.
O sol nasce para todos, mas as sombras me perseguem a luz do dia;
Os nós me atam com um tolo, e eu me lembro do que eu não faria;
Onde o vento faz curva, eu esqueci todas as minhas vaidades;
Como as nuvens fazem chuva, eu adormeci com minhas saudades.
Não vou mais acordar pra sorrir de novo;
Espero o outono pra secar com as folhas;
Não sou mais de esperar pra sentir o novo;
Espero o outono pra secar com as folhas.