Quem me dera que de repente
Pudesse te apagar da mente
E esquecer, de uma vez, a tua imagem
Ah, se eu tivesse esse poder
Ou ao menos conseguisse entender
Porquê não crio essa coragem
Para cumprir minhas promessas
De não mais te procurar, ver ou sentir
E ficar em paz com minhas lágrimas
Que desobedecem e acabam por cair
Maldito coração esse meu
Que teima em ficar com o que é teu
E nas lembranças não quer dar fim
Ficando a escrever versos como esses
Me perdendo nesse jogo de interesses
Que já levou o que podia de mim.