Não me venhas falar de amor!
Nem queira comparar meus sentimentos
Deixe-me em paz
com minhas falsas razões
Nelas, afogo as minhas emoções.
Sei o que sinto e
não me deixarei abater
pelos medos que assolam a minha alma
Meus fantasmas acoitarão
minhas dúvidas
e em meio à solidão
conviverei com as cicatrizes
que a tua leviandade
tatuou em meu coração
Calado,
lutarei arduamente contra o desânimo
Saiba, porém, que jamais esquecerei
o gosto amargo do teu veneno
Tua imagem estará presente
em meus sonhos e pesadelos
e minhas lágrimas queimarão o meu rosto
com as chamas da tua ingratidão
Mesmo assim, ingrata,
caminharei livre,
pelas estradas da vida,
com o coração sempre aberto
para acolher um novo amor