Os dias de minha vida se arrastam...
Lentamente, uma nova sensação de dor a cada segundo!
Vivendo agora como aqueles de quem vocês se afastam
Pintando de preto e branco o meu mundo!
Assim nesses seguidos dias de chuva,
Sinto me preso aqui comigo mesmo, sem poder sair!
Isso foi me dado por ti, como uma luva,
Algemas que me prendem a solidão, para que não a possa trair!
Leve sensação de desespero...
Um êxtase angustiante...
Misturas estranhas de sensações que trazem o medo,
Sentindo essa dor inebriante!
Meus dias... dias de céu acinzentado!
Sinto tanto frio, e sozinho em meio a multidão!
Ja não lembro ultima vez de ver o sol iluminado!
Não recordo do doce toque da tua mão!!!
EXISTÊNCIA
Data de publicação:
Segunda-feira, 1 Outubro, 2007 - 04:40
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Comentários
Existência
Olá
Oraculo!
Uma "Existência" angustiante mostram-nos estas suas palavras tão tristes e tão belas!..
No entanto, a origem desse sofrimento está perfeitamente detectado, quando diz:
«...Isso foi-me dado por ti, como uma luva,
Algemas que me prendem a solidão,
para que não a possa trair!...».
Realça o último verso quando diz:
«..Não recordo do último toque da tua mão!»,
onde é revelado um "desejo intenso" por alguém!
Como todos os seus poemas
também adoro esta "Existência"!
Abraço, de
JoaninhaVoa
Joaninhavoa