A boca na qual um beijo deposito
É tão vermelha quanto a mais rósea flor.
Em seus lábios outro beijo precipito,
Pétala aveludada, doce ardor...
Sua língua a passear por meu quadril,
Eu beijo seus seios e você beija os meus.
Uma antiga canção, disco de vinil
E nossos corpos esculpidos por Deus.
Tal qual aulétrides contentes demais
Cantamos, dançamos nossos rituais
Espalhando magia pelo ar...
Espalhe quem nos reprime a líbido
Que comemos o fruto proibido
E que nós não devemos nos amar!
Laksmi (Poema escrito em agosto de 2001)