A dias que penso estar sonhando;
Não consigo crer no que vejo;
Prefiro não acreditar no que ouso.
Dias sombrios que me sangram o ser;
Fogem meus princípios;
Contrariam meus ideais.
Dias que tiram meu chão;
Abalam minhas frágeis estruturas;
Parecem querer me arruinar.
Procuro um escape, uma saída rápida;
Busco uma referência segura;
Algo que possa me apoiar.
Mas, são dias sombrios, frios;
Que não me deixam saídas;
Que turvam meus horizontes.
Sinto-me vazio, sozinho;
Sem ambiente, sem clima;
Sinto-me eu e o nada.
A dias que penso ser o fim;
Um fim eterno e sinistro;
O fim sem meio e início.
§corp¥on®
27-Agosto-2008