Eu não entendo. Por que?
A surpreza se faz presente.
Não se era levada tranquila a vida?
Dolorosa situação do pretérito, no presente corrente.
Ninguém sabe o que sinto.
Exceto, de semelhante sentir
Outra alma padece.
Meu coração esta sofrendo.
Ele esta parando.
Eu não quero que pare.
Por ventura, alguém o esta matando.
Aos poucos dele se esvai a vida.
Não a vida humana
O folego continua.
A vontade de viver esta partindo
Mas neste mundo permanecerei.
O que se vai, é a vontade de viver no mundo dele,
Supostamente criado para mim.
Que nada, era apenas farça.
Deveria saber que não seria só um paraíso.
Não quiz acreditar que tinha um abismo,
E nele estou caindo.
Sinto que não tem mais volta,
Pois as pedras tornam difícil o retorno.
Tenho medo de viver para sempre aqui.
Eu até quero subir, mas cansada, ferida...
Não tenho ajuda.
CHEGA!
Não vou ficar prostrada, chorando,
Esperando a morte do que é mais precioso para mim.
Mas ferida, cansada...
Não tenho ajuda.
DECEPÇÃO
Data de publicação:
Sábado, 10 Novembro, 2007 - 12:02
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Comentários
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Gosto de poema assim, sinto-me tocada.
Parabéns poeta!
Mui Belo!
Marta Peres