Não sou escravo de ninguém,
Apenas do que sinto e penso.
Não pertenço a quem quer me dominar,
Pois domínio não é o que mereço
Persigo não apenas o que vejo,
Não apenas o que desejo,
Não apenas o que preciso,
Persigo o autodomínio.
Busco encontrar a perfeição,
Dentro do que é correto,
Do que é o exato,
Do que é necessário...
Do que foi e do que é,
Do que estará por vir,
Aperfeiçoar o que tenho de qualidades,
Assim que descobrir quais são,
Corrigir todos os erros,
Que como páginas de um livro inacabado,
Multiplicam-se com desdobramentos inexatos.
Busco a equivalência entre erros e acertos,
Para que no final,
Consiga um honroso empate...
Não sou o que desejo ser,
Mas entendo que ao tentar acertar,
O que vivencio hoje,
São conseqüências de meu atos.