Vejo uma casa bela
Duma vistosa fachada,
Perenemente fechada,
E, ninguém dentro dela.
Não tenho nada com isso.
Mas... Que coisa esquisita!
Pra que casa tão bonita
Se o dono mora no serviço?
Vejo uma casa solitária,
Vazia de humanidade
Numa solidão involuntária.
Entre tantas da cidade
Não consegue ser gregária –
Morre de insanidade!