EM MEU DESEJO DE POSSE INFINITO,
MATEI MEU AMOR,
FOI TÃO GRANDE O CONFLITO,
QUE A BELEZA VIROU DOR.
AS COISAS QUE LHE TRAZIAM FELICIDADE,
ERAM MEU SOFRIMENTO,
SUA SOBRIEDADE,
MEU TORMENTO.
QUERIA UM SORRISO,
SORRIDO PRA MIM
E SE ME HOUVESSE INDECISO,
UM PRESTAR DE CONTAS SEM FIM.
MATEI MEU AMOR,
COM EXCESSO DE ZELO,
AGORA SOU SOFREDOR,
QUE DESESPERO.
MATEI MEU AMOR,
COM FLORES PERFUMADAS,
QUE PERDEM SEU VALOR,
QUANDO PELO CIÚME ESTÃO ENVENENADAS.
SEM BRANDIR PUNHAL,
ATAQUEI O SEU PEITO,
COM ARMA LETAL.
ACUSEI SEM RAZÃO,
COBREI SEM ME DAR,
AGORA NA SOLIDÃO,
COMEÇO A CHORAR.
QUE DESTIINO MAIS TRISTE,
MATAR O SENTIMENTO DE QUEM AMOU
E QUANDO ELA DESISTE,
LEMBRAR DO AMOR QUE FINDOU.