A SEDE
(Rodrigo Stenio - 30/07/2009)
A sede da pele lisa que aflige;
Na sua que a cama gira de sede;
A lua me queima na pele que alisa;
Me aflige a sede da pele que gira.
A sede sufoca na carne que geme;
Me afogo na boca da pele que sente;
A sede me cede o suor e me deixa sedento;
À noite sinto o calor de te ver onde eu entro.
Sinto sede da pele nua e sedenta!
Sinto sede da tua boca na minha!
Queimo a cama que clama a presença!
Queimo a pele que mostra a sina!