Foto de Costa e Abrantes

Quanto mais tenho

Porei a minha boca
Nos teus grandes lábios
Irei até embaixo.
Mordiscando e chupando
O teu pequeno astro
Apertando-o entre os meus lábios
Penetrando-te com a língua
Num vaivém como que um imã

Sentindo o gosto,
O sabor da tua água
Encharcando a minha boca
Estando tão louca
De desejo e tão solta
Que quanto mais tenho
Mais desejo chupar-te toda.

Foto de Costa e Abrantes

Aclarar

São muitos os caminhos
Amplas são as sendas,
Mas ando na trilha
Da maciez dos teus braços
E neles sou forte quando fraco
Sou rico em carícias
E quando falo
Sou um gigante fantástico

Um homem amante fanático
Pela vida,
Pelo beijo,
Pela sina
Do amar em demasia
Do sonhar sendo dia
Do aclarar a melodia
Sendo metódico com a língua
Sendo o rei da rainha
Tendo a força por ela consumida
Ao toque suave do torque aplicado
Treinado com perícia.

Foto de Costa e Abrantes

O romance

Procurarrei as palavras mais belas
Para engalanar todos os meus versos
Fale eu de amor
Fale eu de sexo
Fale eu da vida
Fale eu com rima
Minhas estrofes
Num total de quatoze linhas
Um soneto sendo escrito
Um dia, por alguém,
Em algum lugar sendo lido
Escrever é deliberar o lindo
É viver o não vivido
É dissertar o sabido
É dizer poeticamente num grito
Aquele romance que o mantém vivo

Seria insanidade?
Seria verdade?
Seria maldade?
Ou seria coragem?
Dizer que a beleza do céu mora em tua face?

Foto de Costa e Abrantes

Os jardins

Há coisas que eu não consigo dizer
Coisas de mim relacionadas a você
Vejo e não acredito!
Como pode alguém ser tão magnífico?

Amá-la é a dádiva das dádivas
São as palavras o suficiente para contemplá-la?
Dê-me poder, ó Deus
E eu farei os lírios cantarem
Os jardins amarem
E as estrelas chorarem
Em nome da minha amada
Em nome do amor

Tudo que tenho sem ela é nada,
Mas com ela tenho tudo e mais nada!

Foto de Costa e Abrantes

És mesmo desta Terra?

Conforme prognosticado pelos anjos
Passei a amá-la no decorrer dos dias
Busquei pensar mais em ti
No bem mais seleto que a tua presença faz a mim

És mesmo desta Terra?
Ou tu és a lindeza vivificada?
A grandeza jamais quantificada?
A obra de arte jamais pintada?
Ou será que és a paz em ouro banhada?

Um diamante lapidado pelos anjos?
Uma das obras primas do arcanjo?
Vinda da fonte do Santo?
A incrível expressão do superlativo?
A essência da matéria humana?
A inenárravel honra?
A mulher feita sob medida?
A razão áurea?
A constante jamais esquecida?
O resultado da equação da minha vida?
És mesmo daqui?
Digo, desta Terra?

Foto de Costa e Abrantes

Soneto da Inocência

Soneto da Inocência

Amo os teus cabelos molhados
Fico admirado
Quando o soltas,
Quando o põe para o lado

Excito-me ao vê-la
Que sem saber
E mergulhada na inocência
Leva-me cativo para o amor com presteza

Há uma sensualidade inerente
Como uma fonte de calor latente
O amor em brasa viva, incandescente

Existe uma beleza em ti ascendente
E mais paixão de mim crescente
Quando a vejo singela e reluzente!

Foto de RonanCardoso

Endereço

Quando alguém diz: "o amor está morrendo"
Não é com o amor que fico surpreso
Não sou inquilino da razão, mas veja bem
Amor não morre
Ele só muda de endereço
Ainda que demore.

(Ronan Cardoso)
Leia mais em: http://ronancardoso.blogspot.com

Foto de RonanCardoso

A poesia

A poesia não é a cadeira de balanço da consciência
É a árvore intacta, plena de possibilidades
Árvore professora, mestra natureza, universidade transubstancial
O poeta não corta a árvore para dela se servir
O poeta sabe que a árvore é um ser magnífico
O que encanta o poeta é a beleza inerente e a inteligência da semente
Linhas e cores
Quando a vida é mais fresca à sombra de uma árvore
Quando o vento alucina as folhas
Quando o fruto está maduro
Tudo isso, o aroma intrínseco, a vida harmônica
É natural o sonho do poeta
A poesia não é a cadeira de balanço da consciência
É a árvore intacta, universidade transubstancial...

(Ronan Cardoso)

Foto de carmenpoeta

Espero o sol nascer

Foto de Arnault L. D.

Descontemporâneo

Dentro de mim dormem tantas vidas,
histórias que parecem avulsas,
das íris, no espelho refletidas,
lembro tantas personas vestidas,
que no decorrer, foram expulsas,
junto de verdades esquecidas.

Sempre renôvo enquanto morria;
um sonhador; guerreiro; amante
e em papéis sem protagonia;
o salario, as vezes, poesia...
e quimera louca, delirante,
que chegou no hoje deste dia.

Eu já tive castelos, já fui rei.
Também encantei a liberdade
e fiz maldades, e também sangrei.
E amor por todo sempre jurei,
mas, tais não viriam minha idade.
Foram sim eternos, vero amei...

E nova pessoa sobrepôs-se,
impondo ao “descontemporâneo”.
Mas, suspeito que se ainda fosse
tornaria, convicta e doce,
pétrea dureza em simultâneo,
tal não sendo ela a que acabou-se.

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