Foto de Paulo

Perfect movies don´t exist (Paulo)

On the train

To the perfect weekend

She came as a godsend

To ease my lonely pain.

With her presence

She filled the air

With the sweetest perfume

With her beautiful gold hair.


In the perfect movie

She would be my queen

And I would be her king

But tears and sadness is what I sing.

The message her eyes were sending

Told me my song wouldn´t have a happy ending

My so called "friend" was her fire

The only firewood that burnt her desire.

From there I knew that anything I could say

Would just be worst and keep her away

It was the hardest thing I ever had to lie

To show no emotion when she started to cry

He ignored her completely

And that was driving me insane

She looked at her so sweetly

But all he could talk about was the other one´s name.

If I threw a penny

In a magical wishing well

My wishes would be as many

As my tormented heart could tell.

I wish I was the verb "to trust"

And never let her down

I would love to be with her and see the sun

Magically appear over the ocean.

On our return trip

I sat down and re-read the script

I could hear from not so far

A mournful play of a guitar.

My perfect movie had gone all wrong

By now I should be playing a love song

Instead I had a ruined weekend

Nothing left to say,"THE END".

Paulo

Foto de Miguel Duarte

Alguém para amar (Anónimo)

Agora sozinha fico,

espero

talvez a morte me encontre

nesta rua sem sol

sem encanto

talvez se ele me amasse

esta rua brilhasse ...

Os olhos já cansados

os pés já doridos

cansada de procurar

alguém para amar.

Anónimo

Foto de Patrícia

Adoração (Guerra Junqueiro)

Eu não te tenho amor simplesmente. A paixão

Em mim não é amor; filha, é adoração!

Nem se fala em voz baixa

Foto de Patrícia

Canção Perdida (Guerra Junqueiro)

Hálitos de lilás, de violeta e d'opala,

Roxas macerações de dor e d'agonia,

O campo, anoitecendo e adormecendo, exala...

Triste, canta uma voz na síncope do dia:

Alguém de mim se não lembra

Nas terras de além do mar...

Ó Morte, dava-te a vida

Se tu lha fosses levar!

Ó Morte, dava-te a vida

Se tu lha fosses levar!


Com o beijo do sol na face cadavérica,

Beijo que a morte esvai em palidez algente,

Eis a Lua a boiar sonâmbula e quimérica...

Doce, canta uma voz melancolicamente:

O meu amor escondi-o

Numa cova ao pé do mar...

Morre o amor, vive a saudade...

Morre o Sol, olha o luar!

Morre o amor, vive a saudade...

Morre o Sol, olha o luar!

Lactescente a neblina pálida flutua,

Diluindo, evaporando os montes de granito

Em colossos de sonho, extasiados de Lua...

Flébil, chora uma vez no letargo infinito:

Quem dá ais, ó rouxinol,

Lá para as bandas do mar?

É o meu amor que na cova

Leva as noites a chorar!

É o meu amor que na cova

Leva as noites a chorar!

A Lua enorme, a Lua argêntea, a Lua calma

Imponderalizou a natureza inteira,

Descondensou-a em fluido e embebeu-a em alma.

Triste, expira uma voz na canção derradeira:

Ó meu amor, dorme, dorme

Na areia fina do mar,

Que em antes da estrela d'alva

Contigo me irei deitar!

Que em antes da estrela d'alva

Contigo me irei deitar!

Guerra Junqueiro (1850 - 1923)

Foto de Patrícia

Autópsia do Amor (Gomes Leal)

O Amor - essa paixão romanesca e fagueira -

que os vates têm cantado em bemol comovido,

é, na forma, uma coisa assaz brusca e grosseira,

como o assalto da fera e o ataque do bandido.


Tal e qual como o lobo assalta uma cordeira,

a empolga e lhe crava o colmilho atrevido,

assim ataca o Amor. - São da mesma maneira

o Espasmo, a Fúria, o Uivo, o Estertor, o Rugido.

Nas contorsões do Cio e os seus enlaçamentos,

há o ardor da Serpente, a enroscar-se nas preias,

e a estrangular o touro enorme e mugidor.

E quer cheire ao sertão, ou da Lais aos ungentos,

Nos rosais, num covil, ou de Nero nas ceias,

-são sempre os mesmos ais, o Pranto, o Espasmo, a Dor.

Gomes Leal (1848 - 1921)

Foto de JorgeAndré

Desculpa (Jorge André)

Desculpa...

Se um dia me perdoar

Saiba que ainda meu coração é todo seu

Tendo meus olhos a te admirar

Meus ouvidos a te escutar

E de minha cabeça

Não irás escapar

Mas não vou tentar te surpreender

Pois a qualquer instante

você pode me esquecer

e se um dia a tragédia se cumprir

minha vida irei perder.

Jorge André

Foto de Paulo

Time (Paulo)

Tomorrow morning

is monday morning

The last day of everyday

The sun will bring

a ray of hope

New strenght

for me to cope


Sometimes I wish

the moon was always full

right here, inside my own cocoon

Pain keeps knocking on my door

But I never invited her

I wish I knew

How to make it go away

Instead, I keep asking her to stay

So don´t go away

Say that you´ll stay

Say you´ll be here

At the reach of my hand

´Cause I need more time

Just to make things right

Don´t tell me everything is all right

I can´t make promises anymore

Whisper you the things that I adore

´Cause I need more time

I can´t tell you why

Because I´m afraid you´ll cry

Don´t give up on me

You´re the wings that make me free

Paulo

Foto de quimnogueira

A viagem...(Quim Nogueira)



...Num tremendo desejo de sentir a beleza da descoberta, fiz as malas da imaginação e pus-me a caminho...

...Nada levei comigo a não ser o meu corpo, capa duma alma que albergo em profundas vagas de alterosos mares de espuma sedosa que salpicam o meu ser quando o vento toca o meu coração e o sinto bater...

...O caminho era longo e penoso e ao fim de muito tempo, a chuva caiu dentro do meu peito e senti um frio estalar dentro de mim quando o desejo de parar me invadiu...

...Mas o coração bateu ainda mais depressa e rapidamente o calor voltou ao meu corpo e pude prosseguir a viagem...

...Ali ía eu

Foto de quimnogueira

Poema do livro lido...(Quim Nogueira)



Deixem-me ser um poema !

Deixem-me ser todo eu um livro;

queria ser todo eu algo escrito,

algo para dizer ou ser dito !

Queria ser todo eu um poema

para em livro

Foto de quimnogueira

Poema do grito...(Quim Nogueira)

Na solidão do meu remorso do bem que pude fazer e não fiz,

porque não pude ou porque não quis ?...

Eu revejo meus erros e me transformo em borracha;

borracha que apague a razão de aqui estar !

Na solidão do meu erro, do cometido consciente

ou do inconsciente assumido,

eu choro pelo vazio não preenchido,

pela vaga existente...

Por ficar, não ter ido...


Na solidão da minha mágoa sentida eterna e cadente,

eu revejo a ternura que em ti vive,

o carinho ardente do amor que busquei e... não tive.

Parto então em nuvens de gritos abafados

dum coração que arde sangrando,

não pela cruz que carrego mas pela cruz que outros,

irmãos meus, vão transportando.

As nuvens abafam meus gritos

sufocando as gargantas dos Deuses,

que nos seus pedestais,

me negam suas existências para num só Deus,

eu me mergulhe no cais.

Cais onde aporto meu arfar;

cais onde aporto meu ardor;

cais onde me fico, onde me sinto,

onde sou aquilo que sou !

As amarras então se me soltam e do cais me vejo partir...

Para onde vou ?...

Se é aqui que sinto que sou !...

Então, me agarro mais uma vez

e as ondas me embalam devagarinho...

ora fortemente, ora docemente...

E, então, o frio me invade.

Mas é nesse frio que me aqueço;

no frio das lágrimas dos que lentamente

enchem os sulcos do meu mar, deixando antever,

num só olhar, os adeuses perdidos

os choros sentidos

dum barco, só...a navegar !

E as amarras se me soltam...

e as ondas se revoltam...

e os outros barcos nunca mais aportam !

E na solidão do meu remorso do bem que pude fazer e não fiz,

sinto-me voar em altos céus

desejando vencer a inércia do meu desejo,

lutar a teu lado, meu Deus,

sentir-me junto, como um afago,

vencendo os medos,

vencendo os choros,

vencendo as ondas,

vencendo os gritos !

Quim Nogueira

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