Foto de poetisando

Fala-me amor

Fala-me amor
Pego na tua mão
Levo te para o sofá e sento-te ao meu colo
Hoje quero-te mimar acarinhar fazer-te sentir feliz
Estás ao meu colo aninhadinha aperto-te contra mim
Puxo-te o rosto para minha boca
Falo-te baixinho só para ti meu amor
Amor estou te amando afagando-te todo o rosto
Mordisco-te a orelha beijo-te suavemente o pescoço
Sussurro lentamente para ouvires o que te falo
Amo-te loucamente meu amor
Vou-te amar eternamente
Percorrendo o teu corpo suavemente
Com as minhas macias mãos
Põe a tua mão no meu coração amor
Para sentires como ele bate
De paixão por ti amor
Não te mexas amor
Deixa-te ficar aninhadinha
Deixa-me só eu te afagar beijar-te,
Quero que sejas só minha meu amor
Mimo-te, sente o amor que sinto por ti amor
Como ele bate minha paixão
Como ele é louco por ti amor
Beijo-te os lábios e mordisco-os
Desejo-te loucamente de muito amor
Hoje não te desejo possuir,
Desejo-te só o teu sentir
Desejo que te sintas tão feliz
Como eu o sou contigo meu amor
Hoje desejo estar contigo ao meu colo
A afaga-te o rosto massajar-te
Estar a abraçar-te de a mimar-te
Hoje e sempre quero-te sentir
Feliz meu amor
Quero que te sintas amada
Que sintas o quanto te amo
O quanto por mim és desejada
O quanto por mim és amada
De: António Candeias

Foto de poetisando

Esquecido

Esquecido das tempestades
Navego sem rumo certo
Vou navegando sem rota
Como navegando no deserto

Neste mar tenebroso
Que a minha vida leva
Não encontro porto seguro
Só o vento é que me leva

Ao sabor das marés
Assim vou navegando
Olhando bem o horizonte
Para ver onde estou chegando

Navego como eu gosto
Sozinho nesta minha solidão
No meio deste mar tenebroso
Soletrando a minha canção

Ao sabor das marés
Tudo me vem á cabeça
Lembrando o meu passado
Até que ele de novo adormeça

Esquecido das tempestades
Assim os dias vão passando
Navegando num deserto
Rumo certo procurando

Procuro acertar a minha rota
Para porto seguro encontrar
Para esquecer o passado
E num porto seguro atracar

De: António Candeias

Foto de poetisando

Enquanto eu viver

Enquanto eu viver
Irei sempre te guardar
Dentro do meu coração
Irei cada dia mais te amar
E se algum dia te vier a perder
Ou me tiveres por outro trocado
Amar-te-ei sempre como te amo
Até ao dia que eu seja finado
Enquanto eu viver
Estarás no meu pensamento
Sempre e a toda a hora
Dentro do meu coração
Como estás dentro agora
Enquanto eu viver
Sempre te irei amar
És o meu amor minha querida
A que nunca vou esquecer
Amar-te-ei toda a vida
Enquanto eu viver
Estás sempre no meu pensamento
Estas no coração num cantinho
Muito bem guarda meu amor
Com muito amor e carinho
Enquanto eu viver
Amar-te-ei toda a minha vida
Sabendo que nunca serás minha
Mesmo assim te amarei sempre
Meu amor querida vida minha

De: António Candeias

Foto de poetisando

Drama

Estou vivendo um drama interior
Que me está a consumir
Não consigo me encontrar
Só me apetece é sumir

A minha vida já nem eu sei
Tenho dias de uma tristeza sem fim
Tenho dias que estou alegre
Não sei o que vai ser de mim

Tento encontrar-me
Pareço um barco no alto mar
Que perdeu a sua rota
Que não sei como me encontrar

Alturas sou um autêntico vendaval
Outras de tamanha felicidade
Horas de tantas amarguras
Que não sei se é crises da idade

O passado não o esqueço
É coisa que não consigo
Vejo-o a toda a hora
Não sei que se passa comigo

Passo dias e até noites
A sonhar com o passado
Quando devia estar esquecido
Dias que passo atormentado

Não vejo chegado o dia
Que a morte me venha buscar
Para eu ter sossego e paz
A alma e o coração descansar

Vivo este drama sem fim
Que me está a corroer
Não consigo encontrar-me
Porque não antes morrer

De: António Candeias

Foto de Alexandre Montalvan

Jarro de Amor

Nada eu tenho nada eu possuo
Apenas no olhar me resta,
...uma certa esperança.

Ainda carrego comigo m'alma criança,
Percebo no aroma das rosas uma certa magia
Que encanta,
...Como ler Neruda ...Como ver Tarsila
E ainda escrever nas cinzas,
... Poesia

E te olhar nos olhos
E dizer ti amo
E brincar na areia
E correr no vento.

Fazer,
...Com que um céu cinzento
Vire primavera
Com flores e sonhos e beijos

Cheio de desejos,
...E eu à tua espera
Como um jarro imenso
Cheio de amor

Alexandre

Foto de Carmen Lúcia

Sem você...

Mais um dia sem você...
E ter que encarar a vida.
Esconder essa dor tão doída,
seguir adiante,
mostrar-me confiante
mesmo sem você...

Traçar nos lábios um sorriso,
fazer de conta que ainda existo
e na verdade, apenas resisto,
nesse mundo do faz- de- conta...
Porém a partida é lei da vida!

Que se sangrem todas as feridas!
Que se encham de lágrimas os oceanos!
Que se trunquem, se desfaçam os planos!
Ou se ausente a presença mais querida...
Ela é irreversível, inexorável, imbatível ...
Incompreensível, inevitável partida...

Como era lindo o nascer do sol...
Que trazia manhãs numa alegre canção
anunciando em louvor uma nova estação...
E as flores surgiam... Etérea aparição...
Os pássaros embalavam nossa emoção,
O vento cantava soprando as folhas
bailando no ar, morrendo no chão...
E o outono chegava dourando as paixões.

Cenário que já não me traz sensação.
Olho mas não vejo,
toco mas não sinto,
enche meu olhos,
mas não meu coração.
Música que ressoa
e não consigo ouvir.
Perfume que exala
e não penetra em mim...

Sem você...
Tudo ficou assim.

(Carmen Lúcia)

18/08/2008

Foto de vânia frança flores

vem

Me tira dessa solidão.
Traz alegria pra meu coração
Traz de volta essa paixão
Me faz um bem volta pra mim
Sem pensar em alguém
Estou aqui meu bem.
Sou sua e de mais ninguém
e você sabe disso muito bem...

Foto de Carmen Vervloet

Soneto ao Sol

Por que tens vestes amarelas
e dedos longos que me alcançam
e pinta o alvorecer em suave aquarela
e seus raios sedutores em mim se lançam?

Que alegria faz teu sorriso tão lindo
num rosto ardente cheio de luz
e o seu calor sempre bem-vindo
aquece minha pele que em fogo reluz?

Minh’alma como imã atrai tua alegria
enquanto todos os males se evaporam
e fica no ar aquela melodiosa sinfonia...

E estonteada eu perco o tino, a direção...
Já nem enxergo aqueles olhos que choram,
entrego-me nos braços desta louca paixão!

Foto de poetisando

Desço montes e vales

Desço montes e vales
Acompanhando o riacho
Ao pé dele me sento
Com ele é que eu me acho
E quando a noite chega
Fico a ouvir o gemido
Da água que corre
E como o riacho solto
Também o meu gemido
E assim nos entendemos
Cada um de nós com sua mágoa
Eu com o coração ferido
Quando chega a madrugada
Deito me ao meu caminho
Sigo o riacho de novo
Sem rumo e sem destino
Assim vivo neste mundo
Já sem vontade de nada
Seria melhor para mim
Nunca ter conhecido amada
Conheci o amor com ele a ilusão
Tenho a alma destroçada
Uma dor no coração
Descendo montes e vales
Vou pensando na minha sorte
Porque e que eu ao nascer
Não me levou logo a morte

De: António Candeias

Foto de poetisando

Deitado

Deitado na minha cama
Dou comigo em tudo pensar
De como poderia ter sido feliz
Se tivesse tido a quem amar

Que pensamentos eu tenho
De ilusões que até criei
Que pensamentos mais cruéis
Ou sonhos que eu sonhei

Deitado na minha cama
Com os olhos fechados
Que poderia ter sido feliz
Com os sonhos realizados

A minha cabeça não para
Até acabar por adormecer
Se a dormir só faz sonhar
De dia não para de pensar

Penso como seria feliz
Com o amor que encontrei
Não paro de pensar em ti
Que amo como nunca amei

Deitado na minha cama
A cabeça só faz é pensar
Se adormeço contigo sonho
Acordado te estou a imaginar

Quando por fim adormeço
Seja sonho ou a imaginar
Não sei se é sonho ou ilusão
Sei que eu não queria acordar

De: António Candeias

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