Foto de poetisando

Hoje eu fiz amor contigo

Hoje eu fiz amor contigo
Deitado na minha cama
Havia espaço demais para mim
Então fechei meus olhos
E visualizei a tua imagem
Dava para ver a tua alma
Puxei-te para o meu lado
Tirei-te o teu vestido
Deixando o teu corpo nu
Fiquei te observando
Parado diante do teu corpo
Como eu o contemplava
E com o toque suave de minhas mãos
Percorri todas as tuas linhas
Todas as tuas curvas
E por mais que explorasse o teu corpo
Em cada investida descobria
Novos detalhes, novos segredos
Depois cansado de percorrer o teu corpo
A minha boca implorava a tua
Queria sentir o teu gosto
Cedi então aos meus instintos
E numa loucura infinita
Percorri novamente aqueles
Caminhos que já conhecia
Me perdi entre os teus braços
Desejava-te naquele momento
Ouvia apenas o teu gemido
E o bater do teu coração
Descompassadamente
Era apenas um corpo no mesmo ritmo
Éramos puro tesão
E somente aquele momento importava
Nada mais tinha sentido
O teu corpo, o teu cheiro, e teus gemidos
A tua boca na minha boca
O roçar das nossas e línguas
Então abri os meus olhos
E tu não estavas ali
Mas não importava
Eu fiz amor contigo
Como jamais fizera
E nada mais fazia sentido
De: António Candeias

Foto de poetisando

Esta dor

Queria tirar do meu peito,
Esta dor que estou a sentir,
Queria desaparecer de vez,
Deste mundo puder sumir,

Queria perder os meus medos,
Esquecer-me quem eu sou,
Esquecer-me do meu passado,
De onde venho e para onde vou,

Sinto uma dor tão forte,
Dentro de todo o meu ser,
De recordações do passado,
Que tanto queria esquecer,

Queria tanto que esta dor,
Fosse embora do meu peito,
Que me deixasse viver a vida,
De outra maneira de outro jeito,

De: António Candeias

Foto de poetisando

Esquecer o Passado

Sou um navio á deriva
Sem rota nem rumo traçado
Rompendo as altas ondas
Para esquecer o passado
Ando ao sabor das marés
Sem encontrar porto de abrigo
Tentando esquecer
O quanto fui feliz contigo
Sou um navio sem rumo
Que não esquece o passado
Tomara não te ter conhecido
É este o meu caminho traçado
Navego sem bússola nem rumo
Neste mar tão encrespado
Navego com a minha solidão
Tentando esquecer o passado
Procurando um porto de abrigo
Onde eu possa pernoitar
Esquecendo o passado
E não voltar a amar

De: António Candeias

Foto de poetisando

Engraçado

É melhor ser engraçado
Que ser muito bonito
Se formos engraçados
Temos tudo eu acredito
Se eu fosse bem engraçado
Em vez de ser muito bonito
Receberia milhares de beijos
Nisso eu muito bem acredito
Assim como sou muito bonito
Em vez de ser bem engraçado
Toda a gente gostava de mim
Assim sinto que sou desgraçado
É melhor ser bem engraçado
Para ter quem nos de lição
Como me acham muito bonito
Quem sofre é o meu coração
Como eu queria ser engraçado
Para a toda a gente eu agradar
Em vez de ser muito bonito
E toda a gente de mim gostar

De: António Candeias

Foto de poetisando

Destino

Foi o destino que não me uniu a ti
Não sei porque fez isso a mim
Mas uniu-me a ti a confiança,
O respeito o e muito
Amor que sinto por ti
Não te tenho nos meus braços
Como na vida real
Nem te terei algum dia
Meu amor virtual
Estás no meu coração
No meu pensamento tu és real
Não importa a distância
Neste mundo virtual
Amo-te como real
Trocamos beijos e afagos
Carinhos, tudo virtual
Quero continuar a amar-te
Como te sinto meu amor virtual
Como me fazes feliz
Quando entras no PC
Quando fecho os olhos
E imagino-te a teclar
E como te sinto feliz
O destino não nos uniu
Em real uniu-nos virtual
Somos felizes assim
Imaginando-nos em real
De mãos dadas apertadas
Caminhando por ai
Como estou tão feliz
Porque tenho pensamento
E no coração
Contra o que o destino
Em real não o quis.

De: António Candeias

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"LUZ MAGICA"

“LUZ MAGICA”

No final da noite...
Na ponta do açoite...
No lume da lâmpada...
No gume da faca...
No brilho do ódio...
No calor do sódio...
Na pureza da ilusão...
No calor da emoção...
Na clareza das ideias...
Na beleza dos ideais...
O mundo vive da luz...
Dos exemplos de Jesus...
De toda luz do sol...
Seguido pela fidelidade do girassol...
Até o nascimento da lua...
Que traz o brilho da emoção pura...
Que alimenta a mente do Poeta...
Em sua caminhada discreta...
A luz que ilumina a verve do Poeta...
É a mesma luz que a todos desperta...
Para uma vida de esplendor...
Onde tudo se resume em apenas um detalhe...
O brilho que emana do amor!!!

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"PETALAS MURCHAS"

“PETALAS MURCHAS”

A beleza que a rosa purpura...
Espalhava por todo jardim...
Exala um perfume sem culpa...
Mesmo estando muito perto do fim!!!

O jardineiro sem sentimentos...
Passava rápido o tesourão...
Enquanto a pobre rosa...
Perecia sem ao menos saber a razão!!!

Assim que do jardim foi arrebatada...
De tristeza inteira murchou...
Não à mais tempo para nada...
Sua beleza acabou!!!

Centenas de pétalas murchas...
Marcaram a colheita do dia...
O jardim esta em lagrimas...
Acabou a rosa da alegria!!!

Assim cumprimos um estranho ritual...
Onde matamos a beleza...
Com uma selvageria brutal...
Enchendo nosso jardim de tristezas!!!

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"LEMBRANÇAS"

“LEMBRANÇAS”

Olho atentamente no espelho...
Tentando em algum momento...
Achar quem fui no passado...
Ou apenas tentando encontrar dentro de mim...
Algo que se perdeu com o tempo!!!

Vasculho velhas fotos...
Leio antigas cartas...
Procuro meus acertos...
Mas derrubo novas lagrimas!!!

Vezes de saudades...
Outras de alegria...
Embora já não tenha mais mocidade...
Ainda faço minhas estripulias!!!

Busco nos desafios...
Encontrar aquele jovem marrento...
Aquele corpo esguio...
Ou todos aqueles sentimentos!!!

São lembranças, apenas velhas lembranças...
De alguém que viveu com intensidade...
Que ainda sonha feito criança...
E que ama de verdade!!!

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

A VOCÊ"

“A VOCÊ”

A você que juntos inventamos o amor...
A você que guardou meus segredos...
Hoje sou apenas um velho sonhador...
Um escritor cheio de enredos!!!

A você que preencheu meu coração de lembranças...
Nas tardes por nós vivenciadas...
Onde nos amávamos cheios de esperanças...
Que a vida não nos impusesse fronteiras!!!

Mas elas vieram...
E a distancia apagou nossos sonhos...
Os verões passaram...
E encheram-me de pesadelos tristonhos!!!

Mas a riqueza de tudo que vivemos...
Ainda esta muito viva dentro do meu coração...
Ainda resta em meu peito muito sentimento...
Lembrar de você é pura emoção!!!

Foto de Carmen Lúcia

Talvez...

Talvez ...
O tempo reverta
a descrente esperança
em certeza...
e me traga a surpresa
de um bem inesperado
que nem sempre se alcança...

Ou o amanhã retroceda
ao ontem ininterrupto
que se estenda ao futuro...
Caminho escuro...
E tudo fique na mesma.

História que tento mudar,
rima que não quer mais rimar,
poesia que já não se faz notar...
Enfatizada, mastigada, engasgada ...

Talvez...
O hoje vivido
tenha valido
uma eternidade...
E meu eu distraído
não tenha medido
tanta felicidade...

Nem notou as manhãs
de belezas louçãs,
momentos desprezados
na espera do amanhã
que talvez nunca venha...
Ou se faz de rogado.

Talvez...
Esses versos piegas
sejam fiéis mensageiros
do tempo verdadeiro
e mensagens sinceras...

E carreguem bagagens
de sonhos e miragens,
gerúndio se estendendo
em todos os tempos
trazendo-me a chance
de continuar sendo...

Mesmo num tempo já ido...
mesmo sem nunca ter sido.

(Carmen Lúcia)

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