Foto de P.H.Rodrigues

Dante

O Mágico, também é Mimico, que é Ilusionista.
Sendo assim, ele cria, assim como expressa,
o Mágico também sabe mudar a realidade.

O Mágico é Poeta, e o Poeta é Filosofo.
o Mágico faz toda a mágica da vida,
enquanto o Filosofo não indiferente, ensina,
e o Poeta dramatiza.

Dramatiza o drama da Bia que espera no castelo,
o Goblin enfeitiçado para parecer um príncipe-encantado,
tremer e transpirar gelado,
frente a frente ao lendário Dragão Encouraçado.

O Mágico observa como Poeta. E como Filosofo,
espera a hora certa, para agir como um Mimico,
diferente de um Ilusionista, e desfrutar como Dante.

Foto de P.H.Rodrigues

Cascalho

Um cascalho... Um cascalho...
Um cascalho em um momento de tédio,
é o suficiente... Um cascalho.

Para alavancar uma avalanche.
Um cascalho... é o suficiente,
para interromper o fluxo do rio,
e gerar uma inundação.

Um cascalho... Apenas um cascalho.
Um cascalho não é o suficiente para construir um castelo.
Mas é mais que o necessário para lhe abrir um buraco no teto.
Um cascalho... apenas um cascalho.

Pequeno e insignificante, mas que,
em um momento de tédio, tem sua atenção.
No momento em que o xinga,
por estar dentro de seu sapato.

Foto de Rosamares da Maia

Paginas Vazias

Páginas Vazias

Hoje, olho nos teus olhos e vejo,
Eu sei que tudo acabou.
Sinto-me como uma página vazia,
Cinzas que um vento levou.
Foi-se o amor, sem dar satisfações.
De tudo nos poupou, até do sofrimento.
Esquecemos as tristezas, emoções,
Enfim, todos os nossos momentos.
E quando folheio as páginas em branco,
Páginas vazias, desertas das nossas vidas.
Pergunto se alguma dor nelas habita?
Haverá um lampejo, reflexo de um amor?
Prefiro acreditar que sim, alimentar a duvida.
Pois é dor maior perguntar:
Houve amor algum dia?
E inesperadamente constatar,
- A minh ‘alma sempre esteve vazia.

Rosamares da Maia - 2013

Foto de Moisés Oliveira

Dor de amor

Ando me controlando pra não te procurar,
preciso dizer o que sinto, mas não posso falar.

Hoje vi sua nova foto, sozinha nem conheci,
faltava algo ao seu lado, eu não estou ali.

Todos me chamam de bobo, me mandam crescer,
mas não sentem o que sinto, não podem entender.

Como seguir em frente, mesmo que eu mereça?
Não da pra andar sorrindo com túmulos na cabeça.

Me sinto estranho ao beijar outra pessoa,
só sei beijar com sentimento, não beijo atoa.

Espero que um dia possa te ver passar por mim,
eu fiz tudo que podia, foi você quem quis assim.

Foto de Moisés Oliveira

Cacos

Não sei se quando escrevo repito o que já dizia,
nosso amor foi pra sempre, acabou e não sabia.

As músicas que escuto batem forte na lembrança,
me torturam a alma, me tiram a esperança.

E se tudo que sinto se resume a não te ter,
posso ser egoísta, mas não vivo sem você.

Não quero um novo começo, nem mesmo outro fim,
se te machuca tanto, não pode ser bom pra mim.

Nesse tempo sozinha por onde você andou?
Eu juntei alguns cacos, não sei se algo sobrou.

Foto de Joaninhavoa

a dança...

+++
++
+
«o traço segue ligeiro
com brio e até brejeiro
um plissado tricortado
caminho encruzilhado

avista-se lá ao longe
um vermelho de romã
cristais sobre a ponte
ao nascer da manhã

e a coroa resplandece
e a pulseira enfeita
o que o anel enaltece

o beijo do amado
o abraço bem apertado
na dança do sol fadado.»

Joaninha voa,
(Helena Farias)
2013/10/14

Foto de Carmen Lúcia

Escrevivendo

Escrevo o dia que se abre
e toda a sensação que me invade
ao sentir que nunca é tarde
e a vida me chama para recomeçar.

Escrevo o ato que se predomina
ao escrever definitivamente o fim,
ou inevitavelmente o começo
e tende a se emaranhar nas entrelinhas.

Escrevo o crível do tosco monjolo
ao debulhar com arte o milho e o café,
escrevo do que vejo o que me convier,
o que ficou marcado no profundo,
na essência da essência do meu mundo.

Escrevo sentimentos, razão de minha fé,
arquivados onde , às vezes, mora a dor
e só vêm à baila no momento exato
em que se rompe o extravasor.

Escrevo, descrevo, reescrevo
a minha própria vida
onde minh’alma está contida...
O ontem, o agora, talvez o depois,
o instante em que vivo agora,
o convívio entre nós dois,
as lembranças do outrora,
o tempo que me desafia.
O resto, escreve a poesia.

(Carmen Lúcia)

Foto de carlosmustang

<SOU FICHA>

Olha a cabecinha dele, no outro lado da esquina
Cheia de sonhos, bostas delirium
Vontade de viver

E tem alguns gritos de socorro, procura
Eternamente nunca vou escapar, de ser...
Seria bom ter um chaozinho seguro pra pisar
Mas seus cabelos ficam soltos ao vento...

Num grito aparecem leis querendo me trancar
Gente sem fazer, querendo me dominar
Gemo e choro te esperando

Te encontrar neste meu sonho mediocre!
Amo sim ser inocente, minha mente é pura
Não enlouqueço por esse dom que me deu

Viajo sentido e tremulo
Nessa viagem instável
Sem amor, sustentável
Sinto deixar esse caminho.

Foto de Enise

Tema de Linda e Rafael The Perfect Life Moby ft.Wayne Coyne (Tradução) TRILHA SONORA AMOR À VIDA

Quando a poesia está longe de mim...eu fico longe dela...
Uma hora a gente volta a se encontrar...
Enquanto isso, eu edito meus vídeos de musicas que é uma forma que eu tenho de me expressar também...
Enise:)
**

Foto de Rosamares da Maia

CRÔNICAS DA SAUDADE - Solidão é Fundamental

CRÔNICAS DA SAUDADE – Solidão é Fundamental.

Hoje eu preciso de um tempo para ser só. Isto mesmo! Sentir a solidão necessária para me reencontrar com a minha paz, ouvir atentamente o silêncio. Assim, só e ouvindo o silêncio como se no Mundo não houvesse mais ninguém, eu mergulho no tempo, um tempo todo meu, sem controle de nada e de ninguém. Como se a minha própria cabeça fosse uma poderosa máquina, percorrendo os tempos idos e avançando para tempos futuros.
A viagem me leva a lugares em que estive e vivi, trazendo a tona sensações e sentimentos, uns muito bons e prazerosos, outros, nem tão bons e alguns muito ruins, mas nada se perde, na realidade é um resgate da costura das experiências, da capacidade humana de sentir e desenvolver o raciocínio analítico. Pesar todas as coisas vividas e rastrear momentos e pessoas que de alguma maneira fazem parte da costura na construção das nossas vidas.
Preciso da minha solidão para recompor a logística de mim mesma, ela me possibilita a reorganização da maneira de estar neste mundo, também de traçar rotas para percorrer caminhos futuro, fazendo projeções a partir do meu presente, planejando passo a passo a conquista de novos espaços. Considerando se eu devo dar estes passos ou se quero ocupar estes novos espaços.
Solidão é fundamental! Não para sempre, mas para considerar que em alguns momentos a minha é a melhor companhia que eu posso ter. É algo fantástico, acreditem! Alguns podem considerar que este desejo de me revisitar de vez em quando seja apenas saudade, vontade de mergulhar no passado. Não. Definitivamente ele é também, para fazer projeções do futuro. É claro que algumas vezes o passado desperta a nostalgia. Mas quem não sente saudade de alguém ou de alguma época?
Se a esta necessidade de solidão alguém atribuir os sinônimos de saudosismo, nostalgia, ou as projeções para o futuro alguém quiser chamar de sonhos, delírios e/ ou ambição, que seja, mas a ela, acrescento também, o conceito da necessidade humana de olhar nos olhos de sua alma, se encontrar periodicamente consigo mesmo, não se permitindo tornar baú trancado, cheio de sentimentos, pessoas e momentos esquecidos com fantasmas ameaçadores.
Quero o meu baú todo aberto, meus fantasmas exorcizados. Quero sentir a minha solidão até os ossos, com a vida povoada das minhas saudades e sonhos, assim, corrijo cada rota, cada rumo que me recompõe cada vez mais humana.
Rosamares da Maia

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