VIII - A.P Morte
Morte
Ao luto, ao luto ó face pálida
Cuspa sangue n'uma ardente cova,
Florida p'la treva, a n'outrora
Que alva se criou, menos cálida.
Chora pálpebra, chora que morreu
O deleite fulgor de ti, pavoroso!
Ó vida, ó morte, ó a ti, palor teu
Que na vulgata leu. - Oh horroroso!
Esmaece pele alva, morta também...
Ria lábios tortos, pr'a alguém
Que no choro vago certo morrerá
Pulsa coração, pela amada. - Amo!
Seca coração, do descabido pranto.
- Não sintas, aqui onde tu jazerá.
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Stacarca
Humm.. li e reli esse seu Soneto.. de tão belo que o achei.
Ja o comentei em outro lugar.
Beijos Querido.
Parabens pelo seu vasto talento.
Paloma Duarte Stella
StAcArCa
Oi moço poeta!Eu odeio a dona morte(xô urucubaca!) mas ela em suas palavras ficou atraente..rs..Pois a morte por amor,ou matar um amor que nso faz sofrer é uma tarefa difícil...Gosto desse seu jeito de colocar as palavras em ordem e vesti-las com traje de gala..Eu não sei,mas aprecio quem sabe...Beijoquinhas menino de futuro...
Stacarca
Morte a morte! rsrsr. bela obra caro amigo!
um abraço!
Tudo que é humanamente possível eu posso conseguir!
Tudo que é humanamente possível eu posso conseguir!