SOS! São Francisco
O Grande Rio passa humilde como um remanso.
Tuas águas estão cansadas...
Também não lhes dão descanso.
O teu físico perece, pela notada falta de zelo.
Quando circulávamos pelas tuas margens,
Sempre encontrávamos muitas parageens.
Tuas rimas não passam mais a cantarolar.
Assistimos os vômitos espumantes das carrancas.
Nas tuas telas só existem tonalidades pretas e brancas.
Tuas águas sempre nos convidavam para passear.
No horizonte que era azul, hoje só vemos areias...
E as lendas foram embora junto com as sereias.
A correnteza passa numa rapidez...
Não se dá conta que um dia foi feliz.
Vai embora, e esperam também a nossa vez...
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