Ah! Destino meu!
Este poema surgiu-me quando, num dia normal, comecei uma conversa acerca da existência ou não do destino...
O seguinte poema não é verídico, por isso não se assustem amigos poetas!!
Ah! Destino o meu!
Porque foste tão cruel?
Levaste-me nas asas da miséria,
E abandonaste-me nos lençóis da desgraça.
Cruzaste-me com uma inocente,
E unificaste o seu sangue com a minha pele.
Ah! Destino meu!
Porque foste tão cruel?
Foi um dia fatídico
Aquele em que uma vida levei.
A culpa ainda me persegue.
Mas terei eu de pagar pelas tuas decisões?
Ah! Destino meu!
Porque foste tão cruel?
Rezo todos os dias pela alma
Cujo corpo foi levado por um instrumento fatal.
Recordo com lágrimas profundas,
A ocasião do acidente,
Que custou uma vida.
E se tivesse eu ficado cá?
E se tivesse eu me sentado?
E se tivesse eu respondido ao chamamento?
Ainda habitarias a Terra.
Mas, ah! Destino meu!
Tinhas de ser tão cruel…
- Login ou registre-se para postar comentários