Alienação

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Autor: 

ALIENAÇÃO
Paulo Gondim
19/03/2013

Eu já me acostumei com tuas idas e vindas
Com tuas desculpas, tuas conversas
Simples motivações, assunto vago
São meias verdades controversas

Nem sei por que ainda penso em ti
Mas penso. É caso consumado
Talvez, falta de vergonha, de caráter
Mas quem ama é mesmo alienado

Perde o senso do respeito
Esquece de viver e vive outra vida
E ver no ser amado, seu motivo
De ver sua vida dividida

Já nem penso mais em te ver. Desisti.
Fico cá, refém de minha solidão
Se voltares, já que não tenho vergonha
Entra, a casa é tua, como teu é meu coração

Comentários

4
Foto de Izaura N. Soares

Não desista! Sei que a casa está aberta, mas para entrar......
Adorei o poema... Meu voto com carinho.

Foto de Paulo Gondim

Tá vendo? é só entrar!
Paulo Gondim

Paulo Gondim

Foto de Joaninhavoa

Caro poeta,

Gosto da porta aberta...

Saudações poéticas,
Joaninhavoa

Joaninhavoa

Foto de Paulo Gondim

Grato pela visita e comentário. Porta aberta é sempre um remédio para a solidão.

Paulo Gondim

Paulo Gondim

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