Já que estamos nesse mundo de passagem,
por que não subir em um barco e sair a navegar?
Pra sentir a chuva cair e se deixar molhar?!
Sem preocupações ou deveres pra resolver,
Sem muitas escolhas pra se decidir,
Vendo o horizonte e sabendo bem para onde ir;
Conversando com flores, abraçando árvores,
fazendo de cada canto um pedaço de si,
se encaixando com o improvável revelando novos pares,
distribuindo um pouquinho de sorriso aqui e ali.
Não há porque ficarmos trancados em nossas celas imaginárias
enquanto os ponteiros rodam sem se preocupar
se estamos ou não satisfeitos com o tempo que não irá mais voltar.
Devemos fazer de cada momento, fotos e sensações lendárias.