Lanço-me entre os meus pensamentos
Tortos e soltos e volatilizados: eles são.
Lanço-me entre os meus sentimentos
Eles não cessam a sua confusão
Em mim: martirizando-me o coração.
Lanco-me entre os homens e mulheres
Sinto-me atraido, porém: repudiado!
Afinal que me traz esta vivência?
Simplesmente indagações como se
Assim eu fosse me encontrar em mim
Mas pelo contrário: perco-me...
E reencontro-me: e me perco de novo!
Miro-me de longe e vejo: estou ali!!!
E indago: mas como estou ali
Mas também me encontro aqui?
Contemplo o tempo novamente
Assim como fiz no passado:
É que é meu costume fazê-lo:
Contemplar os templos templários
E removê-los! Mas é temporário.
E sobre o tempo eu me sento:
Firme! Firme! Firme! Muito firme!
Tenho a certeza que existo...
Mas para quê minha existência
Se eu não indagar o verdadeiro sentido
Dela? Mas para quê existir sem certeza?
Para quê existir só por existir? Para quê?