Sim! Ainda escrevo!... Ainda estou, vivo!
Mesmo, estando morto e tão torto. Sim, isso.
Mas neste alma, estado, em mau fado... Canto...
O amor, que não me deste. No meu tanto, pranto!
Tu! Sim. Porto, do norte... Lugar da minha dor.
A ti, que dei tanto, tanto, o meu amor...
Nesse tempo, já passado, mas tão presente...
Agora e para todo o meu, vosso sempre...
Canto, com tanto encanto. a canção...
Eterna, do «logos» e da minha razão...
Pois o «logos», é a nossa acção...
Comentários
Helder-Duarte/Lua-Verde
Pois canta poeta... pois a palavra, o "Logos", na sua acepção mais lata, é uma forma de expressarmos e exorcizarmos as nossas dores, as nossas emoções....De as tornarmos mais brandas, de nos ouvirmos e, até, de nos conhecermos melhor, ao relermos nas entrelinhas os ditames da nossa alma...
Abraço poético
Lua-Verde