Lasquem-se os paradoxos
Os ortodoxos:
Urrem
Caso desta vez eu não peça perdão;
O que eu penso é que a poesia é minha e escrevo nela o que quiser.
Estamos em um mundo de expiação,
Diria o espiritismo
E não importa o que fizer
Nunca vou possuir o bordão;
A loucura não recupera
Dois mil anos de sermão
Integra ao menos que se espera
A mítica da resolução
O não mata, o nunca dilacera
Nunca fui do escapismo
Um dos poetas da cascata:
Não sussurrem
Como queremos ser Deus e não nos é permitido
A velha túnica do desejo proibido