Observei por um instante uma pobre velhinha cega,
Em sua mão direita um bastão a conduzia.
Andando devagarinho, a ponta do bastão esfrega,
Nas calçadas aonde pisa , a bengala a auxilia.
E assim ela caminha com muita dificuldade,
Caminhando no escuro batendo em todo lugar.
Tentando chegar ao seu destino com muita desigualdade,
Vai vencendo os obstáculos, pra poder em sua casa chegar.
Quando para numa esquina,
Nunca sabe oque fazer.
Essa é a sua sina ,
Se atravessa ou se vai morrer.
Pede ajuda a alguem, que a ajude atravessar,
Mais ninguem para, não escuta e finge não vê.
A pobre cega implorar,
Para o cruzamento atravessar, sem perigo de morrer...
São José dos Campos sp
Autor : Odias Pereira
03/03/2011