O futuro esconde-se furtivamente
por entre as árvores despidas
E algures em almas empobrecidas
há quem o ache e pense
"como pode o futuro
ser tão deprimente"?
E pelas gotas de chuva
E pelo sangue que me corre na mão
Lembro a criança que pergunta
se o futuro a perdoará
Ou não.
E a morte, que ocorre pela certa
E a vida, que corre em vão
Recordo a mente que partiu
À descoberta
Se o futuro a perdoará
Ou não.
Comentários
Para Rukass
seu poema ficou ótimo...instigou-me a pensar no presente, gostei muito...parabéns! bjinho
Nailde Barreto.