A minha razão
tropeçou no degrau do quintal.
Levantei-a como se levantam as portas do chão.
A razão,
olhou-me de lado,
e disse-me para ter mais cuidado.
Céus!
Quantas vezes o meu coração não bateu fora de horas?
Isso não conta?
Céus!
Quantas vezes os fogos-fátuos não incendiaram a minha memória?
Isso não conta?
Céus!
Quantas vezes não guardei os sonhos da humanidade dentro dos meus sonhos?
Isso não conta?
E daquela vez que não havia bolos no meu aniversário?
Essas coisas não contam?
Porque é que as noites não têm nome?
Só quero dizer só mais uma coisa.
De certeza que perdi a razão de uma vez por todas.
Razão
Data de publicação:
Terça-feira, 14 Dezembro, 2010 - 16:54
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