Porque amarga tu és.
Tanta preocupação me truxeste,
Tantas dores me inpuseste.
Não sei porque a tenho.
Por medo talvez,
Eu a guardo.
Por angustia,
Quero perde-la.
Quanto tempo se foste.
Quanto tempo a tenho.
E não me truxeste ainda um amor.
Tu me adeia?
Ou tu me ama?
Acho que é odio.
Pois se não, não seria cruel.
Porque viestes a mim?
Poque me destes tal fardo?
Numca a pedi
Agora fico com a incerteza.
Se a expulso.
Pois coisas dadas não se tiram,
Mas deve-se aturar algo que se odeia.