Insano
Não sei ficar sozinho
Casa vazia, paredes nuas
Vida vadia, saudades suas...
Logo me acalmo
Se te lembrar
Não caibo no meu corpo
Morada fria, cabeça cheia
Sangue rebelde, louco nas veias
Se fecho os olhos
Posso sonhar
O teu abraço é um abrigo
O teu olhar me arranha
Perdido, louco e só
Que encontra porto, vence o perigo
Acha socorro, busca o sorriso
No teu olhar
E se não sobra juízo
Parece estranho, ignaro
Insano, ingênuo, ordinário...
Mas não me furto
De perguntar...
Será que sinto sozinho?
Será que a vida me engana?
Mereceria um carinho?
Há algo que nos irmana?
Se nada existe
Meu corpo insiste
Divido contigo o sol
E isso basta, pra eu te sentir
Quem sabe amar...
Este texto nao concorre à primeira fase do concurso
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