Vulto na mente por um medo medonho,
Depois de se extasiar num duro prazer!
Em apuros, nas noites lucilantes do viver,
É mais um, em meio ao amor bisonho.
Triste agrura do ser perplexo do sonho,
Num corpo mutilado, atolado no sofrer!
Cheiro de veneno no ar é matar ou morrer!
No nexo artifício de um vício enfadonho.
Queira, pois se apresentar, já é hora!
Chamam-te de droga, bem verdade tu és:
Uma maldita droga! Que jaz e aflora...
A vida da pobre criatura a um revés!
Da baixa a alta classe, no atual agora,
Todos são iguais nos prazeres cruéis.