Na primeira vez que te vi, tu eras criança!
Eu já jovem adulto, não te dei bola alguma.
Sozinho, no caminho de paixão nenhuma,
Só me importava o bem querer e esperança.
No segundo olhar, já me pesava a balança,
Tornas-te mulher feita, e perfeita és uma!
Inquietação agora do meu olhar, qual se exuma.
Amor absoluto, resoluto na força que alcança.
Inspiração do meu viver, hoje é ao meu olhar,
Tão formosa rosa, que brotou em meu jardim,
O cheiro do alecrim, não pode ao teu se comparar.
As ervas do campo, sabor e gosto do aipim!
És o começo do fim, na imensidão de te amar,
Aconchego do meu lar, em doce olhar p’mim.