Há em mim veredas
Que seguem regras
Que nem a mim
Foram reveladas... enfim
Sigo passos dum passado
Que já foi futuro
Admirado, descompassado
Nesta noite que é um escuro
Sigo metas que estas letras
Não evidenciam, silêncio
Descompromisso, tretas
Que me expandem sem vilipêndio
Sou uma onda que não é do mar
Se calhar, sou um nada
Que se adicionou à um pomar
Que me faz desfrutar... esta safada...
Vida que me faz viver... enfim...