Soneto de Malume (Manoel Lúcio de Medeiros).
Fortaleza – Ceará – Brasil. 07/03/2009. 09h20min.
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A ti mulher, que não tens tuas pernas,
Mas que no peito tem um coração,
Saiba! O amor é que governa,
Não importa a mutilação!
Quantas pernas não vão para o mal?
Estas se tornam deficientes!
A virtude é referencial,
Não os membros do corpo, ausentes!
Muitos fazem dos braços as pernas,
E como é tão puro este andar?
Que mexe no profundo lá da alma!
Como água, que vaza da cisterna,
Minhas lágrimas descem pra te honrar,
Mulher, anjo de Deus que me acalma!
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Poeta Malume!
Há muitas pessoas que perderam suas pernas, e que fazem de seus braços, sua locomoção! Apesar de não possuírem seus membros inferiores, superam as dificuldades da vida, e isto é maravilhoso! Louvável!
A verdadeira deficiência, não estar na falta dos membros, mas na falta do caráter! Dedico este soneto a você que perdeu estes membros! Saiba, você não é deficiente, é um herói, uma heroína!