A morte do espírito
Izaura N. Soares
Quando sentir que tinha morrido, foi terrível.
Não foi uma morte do corpo e sim do espírito.
O meu espírito só ressuscitou quando se encontrou
Com você. Quando captou sua luz e do nada se fez
Renascer. Hoje o meu espírito, com a força da
Sobrevivência quer tudo na hora e não sabe esperar.
Tento controlá-lo para não perdê-lo novamente.
Ele tem que seguir as minhas regras, o meu querer,
Só assim ele nunca irá morrer.
Controlo esse espírito arteiro de acordo com minha
Vontade, com meu desejo.
Se for para brincar, vamos brincar se é para sorrir,
Vamos sorrir se é para amar tem que amar consciente
Um coração que seja paciente e digno de ser amado.
Foi com você meu lindo ser, que meu infantil espírito
Aprendeu a viver. Às vezes, ele quer viajar, dar uma
Escapadinha para outra dimensão, mas eu o trago de
Volta porque ele tem que aprender que não abandona
Um corpo sem nenhuma razão de ser.
O que falta nele sobra na alma, pois a alma é serena,
Transmite paz é de uma leveza, de uma cor que só os
Puros de coração é que possui tamanha delicadeza.