Olhando o tempo findar...
Izaura N. Soares
Cheguei ao fim da minha jornada...
Uma longa espera sem nada.
Tentei buscar o nada
Para preencher a solidão
Que se prendeu ao coração!
Mas o nada, em minhas mãos,
É como água que corre por entre os vãos
É como a areia que escorrega
Na palma da minha mão,
Que voa de contra o vento
Que sopra em meio a um redemoinho
Num destino sem saída, numa triste paixão.
Que quando se acalma é sempre um nada
Num deserto sem fim!
Fiquei horas olhando o tempo findar...
Aproximei-me do silêncio que se juntou o nada
Resistindo ao tempo e o abandono do ser.
Diante de uma calma a paz silenciar...
Folheando o silêncio da paz...
Que se apresentava no amanhecer.
Suspiros constantes que conduzia um fardo
Vejo o silêncio entorno do nada
E as lágrimas derramadas
Num coração ferido desejando ser amado!
Comentários
Para Izaura
Denise Vianna
Olá Izaura!!
Parabéns pela composição... Um poema emocionante em sua melancolia...
Mas se veres este meu comentário, será prova de que "o tempo não findou"... rsr
Carpe Diem!!!!!!
Bjos e Voto com carinho!!!
Dennyse Psico-Poeta
Denise Vianna
De Izaura p/ Denisse
Olá poetisa Denise, boa tarde!
Obrigado pelo seu comentário
obrigada de coração.
Beijos para vc!
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ANNA/IZAURA
Izaura você aparece bem firme no que fala.
Vejo que por esse dias os poetas resolveram falar sobre o tempo.
O tempo é algo, que voa de segundos a segundos, meléssimo por miléssimo.
Não conte com o tempo, para seu coração ser amado.
Faça o seu tempo, e ame!
Não fique nessa solidão.
abraços
Anna a flor delis.