O CAMINHO DO PERDÃO
Eu fugia.
Ria.
Fazia de conta que a dor não existia.
E aonde eu ia, ela ia.
Eu fugia.
Escrevia uma poesia.
Começava uma cantoria.
E cadê a alegria?
Eu fugia de mim, de meu coração machucado.
Pensava que assim enterrava o passado.
Eu fugia, fingia.
Fingia uma alegria que não sentia.
Até que um dia... Até que Deus me iluminou e descobri uma fórmula de suavizar a tristeza que me consumia.
Aprendi que precisava perdoar, esquecer, apagar.
Principalmente perdoar.
Tarefa árdua esta de perdoar.
Mas eu precisava tentar.
Fui tentando, tentando...
Me peguei cantando.
Sem mágoas, sem dores, sem temores.
Por fim eu conseguia.