Inconscientemente,perpetuei a dor,
Inconseqüentemente,deixei ela ficar...
Se entranhou bem forte,senhora de tal porte,
Mostrou soberania,não pude recuar.
Dobrei-me de joelhos,passei a me humilhar,
Tornou-se minha amante,presente a todo instante
Em minhas poesias...é ela a se expressar,
Em minhas euforias,meu jeito de amar!
Oh!dor,que decididamente,caminha a minha frente,
Intransigentemente,comanda os meus atos...
Pensei em trucidá-la,mas acho tão estranho,
Porque se tornou parte de meu cotidiano.
E nesse conformismo em que eu me encontro,
Não sei se a quero longe ou se a confronto,
Se malograda é a dor que sempre vem
Ou quem é o parasita de quem?
Comentários
Cotidiano
Carmen,
O poema traz o fluir do mundo interior despedaçado, num instante do pensar. Momentos em nossas vidas...
P/hawk
Sim,há momentos em nossas vidas que só temos como companheira a dor...então torna-se difícil libertar-se dela.Parece até que gostamos de sua companhia.
Obrigada pelo lindo comentário.Bjsssss!
Carmen
Carmen Lúcia