Ah que dia!

Gestos, mórbidos e sem graça.
Perversos e com muita agonia.
Insegurança, eterna afonia,
de não entender, agora faça!
Faça de conta, não me iluda,
não mude nossa sina.
Sejas feliz, ao menos escuta,
a voz do amor que anuncia.
Anuncia o verdadeiro elo
de nossas vidas, sorria!
Cante vibre, sejas sadia.
Não esfries, senão eu gelo.
Dê-me tudo, me delicia.
Afugente o mal, renuncia.
Para o bem de nossa relação
conturbada....ah que dia!

by Rogertal