Versatilidade
Sou um Poeta versátil
Para mim não tem tempo ruim
O ruim é a falta do pelejar
É falta do amar, do imaginar...
Por isso me sobra o versar
Falei do amor, quando tinha um amor
Mas falei da saudade, quando não tinha esperança
Por isso tive que voltar a ser criança
Atendendo um pedido formal da minha herança
Falo, mesmo sendo ruim, da ingratidão.
Quando falo de guerra
Não falo das guerras...
Que matam com balas de canhão
Quando falo delas, me refiro a solidão
Refiro-me a quem só tem o horizonte da desunião
Refiro-me aos oprimidos que tem um grande coração
Refiro-me a força interior que me traz a imaginação.
Falo das guerras que contrapõem à paz
Mas ela, a paz, sempre virar à tona
Será preciso enfrentar o exercito dos irracionais
Mesmo que tenhamos que gastar todos os nossos arsenais
Um dia sepultaremos a guerra
Vamos lá no seu buraco colocar muita terra
Para que ela não ressuscite o desamor
Então buscaremos, a reanimação do amor
Já falei e falo do amor porque não?
Só porque sofri uma decepção
Meu banco de dados está aberto
Não apenas por um momento...
Esperando-me para executar meu verso.
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Versátil!
Volátil, Versátil, Céu de anis poemas, tantos temas em um só contexto, parabéns continue assim!
Prezado Edemilson
Fiquei imensamente feliz pela citação honrosa ao meu texto. Ele estava quieto no seu canto, e vem você e manda para o mundo do poemas de amor. Eu considero o mesmo um dos grandes textos que produzi, mas que infelizmente estava esquecido.
Um grande abraço companheiro.
Zedio
Eu amo essa sua versatilidade. Falas de amor, mas também de dor. Beijos meu amado poeta.
Francineti
Nosso propósito é discorrer o tema que vem do coração com a concordância da minha alma que fica feliz. Meus versos não são fabricados... Eles tem sentimentos, ainda que juguem sem essência, mas isso pouco me importa.
Obrigado pelo teu comentário.
Beijos minha India guerreira.