Tormentos:
Só mesmo a morte desata
Esse laço me prendendo,
Por ti, eu estou sofrendo
Um amor, tipo que mata.
A tua pele de nata
Tão branca quanto algodão,
Tem me jogado no chão
Com golpes finos de amor,
Nesta vida és uma flor
Que tenho no coração.
Teu nome é inspiração
Prós meus atos de carinho,
Em ti eu firmei um ninho
Feito da flor da paixão.
Fiquei feliz, mas em vão
Foi toda a minha jornada,
Eu tornei te enamorada
Na construção dos meus sonhos,
Sem você, entre os tristonhos
Eu tenho uma nova estrada.
Amar-te foi uma espada
Que atravessou o meu peito,
Não há beleza em meu leito
Sem ti, ó mulher amada.
Fui tudo e já não sou nada
Nos teus breves sentimentos,
De você somente os ventos,
Que hoje, ainda me tocam,
Até as pedras se chocam
Vendo por ti, meus tormentos.
Se caso ouvires lamentos
De um jovem em plena praça,
Não fique triste e nem faça
Prece a este em juramentos.
Que serei eu, em tormentos
Sentindo ali teu calor,
Que em gemidos de dor
Cultuo em pás o seu nome,
E a dor da minha fome
Só quem cura é seu amor.
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