Somos
Somos o que sempre fomos.
Sempre o mesmo, sempre iguais.
Sempre os mesmos porquês e comos.
Sempre a mera condição de mortais.
Nunca tentámos ser imortais
Mas alguns de nós ousaram!
Desafiaram a morte e as leis fatais,
Mas depois de mortos triunfaram!
Mais um herói, mais uma despedida,
E não há alguém que entenda
Que com o sangue se escapa a vida,
Mas de sacrifícios nasce a lenda!
Somos o que sempre fomos,
E sempre fomos o que ainda somos.
Uma realidade quieta e intocada.
Para sempre a mesma espiral
Girando sempre intemporal
Em torno do mesmo nada.
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Muito lindo!
Somos o que fomos. E sempre o mesmo, somos iguais.
Muito lindo o seu poema Aron. A singeleza das palavras emocionam.
Parabéns... Adorei!
Um abraço pra vc.
Obrigado
Obrigado pelo comentário. Desviei-me um pouco dos poemas de amor e desviar-me-ei um pouco mais ainda. Vou mostrar uns poemas mais "negros". Uns que deixem o gosto da pergunta que ninguém sabe responder mas que todos sabem qual é, a questão existêncial.
Beijo grande e obrigado uma vez mais.