O porco feio

Foto de TrabisDeMentia

Este conto roça a vulgaridade. Se é uma pessoa que se escandaliza facilmente com palavras que, ainda assim, constam no dicionário, por favor não leia.

Era uma vez três porquinhos. Um deles chamava-se Pedro, o outro Luís. O Pedro tinha apenas duas unhas, as outras sete haviam sido roídas. O Luís, pelo contrário tinha umas unhas bonitas, tanto uma como a outra. Eles eram muito felizes. Gabavam-se de ter os maiores cornos da região.
Um dia chegou á cidade um porco magrinho, taciturno, com dez unhas nos pés e uns cornos ainda por nascer. Os três porquinhos fartaram-se de rir e de roer. Eles julgavam que uma pura raça de animais se media pelos bicos na cabeça. O porco imcompreendido chorou e vagueou pela lama em poças de amargura.Todos os porcos lhe olhavam com um ar de superioridade que o intimidava. O desespero avassalava esse intruso. As porquinhas caluniavam-no. Chamavam-lhe maricas, Mário, João, etc, nomes que lhe degradavam a alma como se um cão lhe abocanhasse o coração. Mas até que eram bocas porquinhas de porquinhas jeitosas. Tinham grandes orelhas e traseiros relaxados. Era disso que os garanhões gostavam: “Traseiros relaxados e orelhas grandes”. E por isso elas não paravam de gozar e gritar pedindo que puxassem por elas. Quando o porco se encaminhava para a saída da “Sodomy city” ouviu uma doce voz. Olhou á volta do charco e nada viu. Fechou os olhos e seguiu o seu caminho. De novo uma voz lhe preencheu os pensamentos inrrompendo os seus sentidos. Ele já não se voltou. Julgou que ainda gozavam a sua diferença. Correu desvairado acompanhado pelo seu medo. Mais á frente um vulto impediu a luz de lhe chegar aos olhos. Por entre a silhueta conseguiu distinguir uma porca esguia, alva, mas sobretudo de pequeninas orelhas. Admirou-a, ajoelhou-se, chorou. “Não, não gozes comigo, peço-te”. Sentiu o focinho húmido da porca na sua lingua e sorriu.”Como sabe bem!” Fizeram amor toda a tarde, sem pressas, sem gritos selvagens, sem puxar de orelhas. “Assim sim!” Feliz o porco julgava ter os seus cornos maiores, mas por mais que ele a amasse continuaria a ser o mesmo porco de sempre. A porca também continuava...com as mesmas orelhas de sempre. Pensaram em voltar....mas....tinham de se contentar com o que tinham.
Os três porquinhos, felizes, admiravam as unhas ao espelho enquanto as roíam, e masturbavam-se ao ver os seus enormes ...os seus...oh não....estavam grandes....grandes demais...Os pescoços estavam a ficar doridos e as porquinhas continuavam o bacanal! O Luís e o Pedro imploravam que elas parassem mas elas regorgitavam o seu prazer. Já sem forças tiveram que abandonar a cidade e ficaram condenados a viver para sempre com a consciência pesada. E as porquinhas.... essas já ninguém as queria. Prenhas, ensebadas e relaxadas demais até para um touro.
Agora quem se ria dos outros era o porco feio...e a porca feia!

anadolu yakası escort

bursa escort görükle escort bayan

bursa escort görükle escort

güvenilir bahis siteleri canlı bahis siteleri kaçak iddaa siteleri kaçak iddaa kaçak bahis siteleri perabet

görükle escort bursa eskort bayanlar bursa eskort bursa vip escort bursa elit escort escort vip escort alanya escort bayan antalya escort bayan bodrum escort

alanya transfer
alanya transfer
bursa kanalizasyon açma