Não tenhas pena senhor
Que tu não tenhas pena senhor,
Desta minha alma vagabunda,
Que a passagem do teu gládio,
Todos destrói e inunda.
Que tu não mostres fraqueza senhor,
Perante quem não te ama e escarnece,
Que a passagem do teu gládio,
A noite cai e o dia escurece.
Que tu não mostres pena senhor,
De quem te é infiel,
E não te preta vassalagem,
Que a passagem do teu gládio,
A terra é só uma breve imagem.
Que tu não te deixes enganar senhor,
Por quem é ardiloso,
E não vende a verdade,
Que a passagem do teu gládio,
A vida será nada mais que uma saudade.
Que com o teu gládio combatas os infiéis,
Que matam e corrompem os teus servos,
Que a passagem do teu gládio,
Tu, oh senhor os castigueis.
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