Maria Joana
Quero te ter
Invadindo-me a cabeça
Sempre que tentar dormir.
Sempre que tentar pensar em algo que não seja você.
Sempre que possuir um cheiro que não seja o seu.
Ter-te
Sem a possibilidade de fuga
Da sua voz de seda, dos seus olhos de colírio,
Do seu corpo em chamas.
Não há como viver longe do risco que é te ter.
Possuo-te escondida entre meus dedos e
Possui-me escondido
Entre suas longas tranças.
Quero acordar
E, de olhos fechados,
Sentir seu hálito matinal.
E (ainda sem abrir os olhos)
Tragar-te para dentro de mim,
Com a violência de quem
Não sobrevive sem o fazer.
Ainda sou capaz de relembrar o seu nascimento e
Ainda sou capaz de relembrar os dias de hoje,
Mesmo depois de tantos séculos...
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Jefferson
As boas lembranças,nos avisam,que a vida em agum momento,te ofertou com o prazer....Bom recordar!belo!Parabens!E meu amigo poeta,seja bem vindo ao ssite..entre e fique à vontade..Libere o seu poetar..Beijos na sua bela alma poética
Muito obrigado Insana.
Muito obrigado Insana. Fiquei muito grato com suas palavras, nunca pensei que meus escritos pudessem ser tão bem elogiados por alguém que entende tanto do assunto (andei bisbilhotando o seu blog, e a propósito, gostei muito!).
O mais legal disto tudo é que faz pouco tempo que inventei de escrever poemas, porém nunca havia escrito poemas de amor! Meus temas são mais voltados para o cotidiano, para as coisas banais que diariamente repetimos sem nos aperceber. Só me voltei ao tema após ficar sabendo do concurso do site. Então pensei: "Se busco escrever sobre o que me entala a garganta, porque não escrever sobre o amor, algo tão presente no cotidiano de nossas vidas". Seria um desafio novo e o encarei sem pestanejar. Quando vi seu comentário entendi que não há porque me limitar a não escrever sobre o amor, pois percebi que o amor é algo que não existe conceitualmente, pois embora muito tenha se escrito sobre ele, cada um tem o seu; cada um expressa o seu da sua maneira - e esta é a minha maneira de expressar o amor.
Mesmo que este meu amor não seja de carne e osso, e que a Maria Joana, embora seja feminina, não seja uma mulher ...
Jefferson
Oi poeta!Vejo que a insõnia,não é um mal,qque atinge poucos..rs bem,naaverdade,eu nem a acho um mal..Nas noites de solidão..surgem,ocasiões..e comentar ,agora,é uma bela ocasião..Mas que nada ,amigo..sou aaprendiz..e tenho aainda que aprender com vocês!Travo uma luta diária com o teclado..cato milhos com os meus 3 dedinhos..rs e se um dia eu perder esses dedinhos..bye,bye,internet..rs..fora a minha belo modo, interarnalfa de ser..Como observas..tudo a favor!Mas como diz o ditado..trair e coçar é só começar...um papel e uma caneta..e um bom pensar..so pode dar certo.Belo dia esse,que caiu a ficha,e veio para cá..Bem vindo..Mas,como odeio ficar curiosa...me diga essa história da Maria Joaâo?se uma mulher curiosa é um problema..imagine uma mulher insanna...eitaaaaaaaaaa!!!!Beijocas insanas..na sua bela alma
Oi Insana
he,he,he,he,he. Não lhe direi qual é a metáfora que representa a Maria Joana. Quero que o poema faça isso por mim!
Acho que deve dar para descobrir. Apenas digo que não é uma mulher, e que também não é um homem (na verdade não é um ser humano).
O nome é um belo indício para a resposta do enigma... ha,ha,ha,ha.
Beijos
Jefferson
Que cruel!Fazer uma insanna pensar..Mas vou tentar..talvez leve anos nesse enigma..e fique até com trauma..mas fazer o quê?Mas tb no finaal terei um culpado para denunciar ao meu psicologo...he he ..Vc!
Nossa,Jeferson!Eureca!
Haaa..me diga que eu acertei!A maria joão seria cigarro?
hahahahahha em cheio. Maria
hahahahahha
em cheio. Maria Joana seria MariJuana (ou seja, maconha em inglês)
mas que isso fique só entre nós, tá? (heheheheh)
Beijos